domingo, 13 de setembro de 2009

 Venho aqui em prol de uma calúnia aderida ao grande poeta, Manoel de Barros, por um tchola que diz que o mesmo não possui características neologísticas. Aqui vai um poema de meu mestre:

O APANHADOR DE DESPERDÍCIOS
Manoel de Barros
Uso a palavra para compor meus silêncios.
Não gosto das palavras
fatigadas de informar.
Dou mais respeito
às que vivem de barriga no chão
tipo água pedra sapo.
Entendo bem o sotaque das águas.
dou respeito às coisas desimportantes
e aos seres desimportantes.
Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade
das tartarugas mais que as dos mísseis.
Tenho em mim esse atraso de nascença.
Eu fui aparelhado
para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo.
Sou um apanhador de desperdícios:
Amo os restos
como as boas moscas.
Queria que a minha voz tivesse um formato de canto.
Porque eu não sou da informática:
eu sou da invencionática.
Só uso a palavra para compor os meus silêncios."
Para os que tiveram o prazer de ler esta obra de ouro, me digam uma coisa: Se as palavras: Desimportantes e invencionática não são exemplos de neologísmo o que diábos elas são, segundo o tchola as palavras classificadas nessa características, não se  encontram nos dicionários, nem mesmo no oásis que é um verdadeiro oasis escondido um dicionário, porque aquele troço é gigante, então estou lançando uma campanha: Quem conseguir encontrar as tais palavras citadas no começo ganham uma mosca, é ou não é excelente, caso contrário essas palavras, pelo menos no meu consciente ( ou incosciente, sei lá) serão neologísmos.
Boa sorte. Valeu Mari por comentar da última vez, também to acompanhado seu blog. Muito legal!

1 comentários:

Torres disse...

TCHOLA ANALFA-IMBECIL DO CARALHO!!!!!!! Vai soltar a franga com sua estupidez longe do território do ROSBON!!!!!!!!!! O mito não merece abrigar suas franguices...

Em suporte a Campanha do Blog...

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